Parlamentares apelam ao governo australiano para intervir no caso de Julian Assange, que pode agora ser extraditado para os Estados Unidos

A protester seen with a placard expressing her opinion at the Royal Courts of Justice.U.S wins appeal to extradite Wikileaks founder Julian Assange from the UK. (Photo by Thomas Krych / SOPA Images/Sipa USA)

A protester seen with a placard expressing her opinion at the Royal Courts of Justice.U.S wins appeal to extradite Wikileaks founder Julian Assange from the UK. Source: Sipa USA Thomas Krych / SOPA Images/Sipa

O Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que Assange poderá ser extraditado para os Estados Unidos para responder a acusações de espionagem pela publicação de centenas de milhares de documentos confidenciais relacionados às guerras no Iraque e no Afeganistão.


Os parlamentares federais Andrew Wilkie, independente, e Julian Hill, do Partido Trabalhista - o Labor Party -  estão pedindo ao governo australiano que exija que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha permitam que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, seja libertado e que acabe o processo de extradição dele para os Estados Unidos.
O Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que Assange poderá ser extraditado para os Estados Unidos para responder a acusações de espionagem pela publicação de centenas de milhares de documentos confidenciais relacionados às guerras no Iraque e no Afeganistão.
Julian Hill disse que a extradição pode significar uma sentença de morte para Assange, e acusou os EUA de hipocrisia e de estar promovendo uma "caça às bruxas" de cunho político.

O parlamentar independente Andrew Wilkie - que há muito defende a libertação de Assange - emitiu uma declaração, pedindo ao primeiro-ministro Scott Morrison para "acabar com essa loucura".

Ele diz que Assange, de 50 anos, é um herói, não um vilão, e que jornalismo não é um crime.

Ele criticou o Reino Unido como um "servente" dos Estados Unidos e que "a Austrália está muito satisfeita em ir contra a corrente".
Assange permanece sob custódia na prisão de Belmarsh, no Reino Unido, onde está desde 2019.

O governo australiano disse que está monitorando o caso de Assange, que ofereceu assistência consular a ele, e que respeita o judiciário britânico, mas que pediu que Assange receba tratamento justo e humano, acesso aos seus advogados e cuidados médicos.
Os advogados de Assange disseram que pretendem contestar a decisão com outro recurso, desta vez na Suprema Corte do Reino Unido. 

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